
Foto: Divulgação
Durante os discursos de José Padilha, que foi chamado diversos vezes para receber prêmios, o diretor destacou o crescimento de 30% no mercado do cinema brasileiro em 2010 e disse que "é o público quem merece um presente". Não faltaram também elogios para Wagner Moura, que ele classificou como "uma joia do nosso cinema".
O outro destaque da noite foi Chico Xavier, que teve 16 indicações e conseguiu três prêmios (Roteiro Adaptado, Maquiagem e Atriz Coadjuvante, para Cássia Kiss). Na categoria de Melhor Documentário, O Homem que Engarrafava Nuvens levou o prêmio do festival e Dzi Croquettes o prêmio do voto popular. O prêmio de Melhor Longa-Metragem Estrangeiro ficou para O Segredo dos seus Olhos, de Juan José Campanella (Clube da Lua).
A noite ainda teve homenagens para o produtor Luiz Carlos Barreto (O Homem que Desafiou o Diabo), de 83 anos, que lembrou de seu começo no cinema, na época em que era fotógrafo para a revista O Cruzeiro e conheceu Glauber Rocha (A Idade da Terra). Barretão aproveitou para criticar o governo Collor que prejudicou o cinema no começo dos anos 1990, afirmando: "Ninguém liquida o cinema brasileiro."
A Mostra de Cinema de Ouro Preto (CineOP) recebeu o prêmio de Preservação, que foi entregue à mãe de Glauber, Lúcia Rocha, de 92 anos. Norma Bengell (Mar de Rosas), que apareceu em cadeira de rodas, recebeu homenagem anunciada por Marieta Severo (Quincas Berro D'Água) e fez questão de agradecer de pé. Por fim, Remo Usai, autor da trilha sonora de 85 longas (e da cerimônia), também foi homenageado e disse bem-humorado: "O cinema precisa de muita amizade, porque também tem muita briga."
Fonte: http://cinema.cineclick.uol.com.br
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