Pesquisa britânica revela que o risco não está apenas na ingestão em excesso

Happy hour: o consumo diário de bebida alcoólica, em quaisquer quantidades, representa fator de risco para o câncer(BananaStock/Thinkstock)
Mesmo se consumido moderadamente, o álcool aumenta as chances de surgimento
de tumores. É o que revela uma pesquisa de cientistas da Universidade de Oxford, na
Grã-Bretanha. Pesquisas anteriores já relacionavam a ingestão de bebidas alcoólicas
ao câncer, mas, desta vez, os pesquisadores encontraram indícios de que o risco não
está apenas em casos de consumo excessivo de bebida. Até quem consome álcool
em quantidade inferior ao limite diário recomendado - o equivalente a uma taça de vinho,
uma dose de uísque ou 250 mililítros de cerveja - corre mais risco de sofrer de câncer do
que pessoas abstêmias.
De acordo com a pesquisa, publicada no British Medical Journal, 1 em cada 10 casos da doença
em homens, e 1 a cada 33 nas mulheres, é causado pelo álcool na Grã-Bretanha. Embora a maioria
dos casos seja provocada pelo consumo de bebidas em excesso, os pesquisadores britânicos afirmam
que o risco existe entre quem consome álcool moderadamente - e as chances de aparecimento de
tumores não diminuem significativamente assim que a pessoa abandona definitivamente a bebida.
de tumores. É o que revela uma pesquisa de cientistas da Universidade de Oxford, na
Grã-Bretanha. Pesquisas anteriores já relacionavam a ingestão de bebidas alcoólicas
ao câncer, mas, desta vez, os pesquisadores encontraram indícios de que o risco não
está apenas em casos de consumo excessivo de bebida. Até quem consome álcool
em quantidade inferior ao limite diário recomendado - o equivalente a uma taça de vinho,
uma dose de uísque ou 250 mililítros de cerveja - corre mais risco de sofrer de câncer do
que pessoas abstêmias.
De acordo com a pesquisa, publicada no British Medical Journal, 1 em cada 10 casos da doença
em homens, e 1 a cada 33 nas mulheres, é causado pelo álcool na Grã-Bretanha. Embora a maioria
dos casos seja provocada pelo consumo de bebidas em excesso, os pesquisadores britânicos afirmam
que o risco existe entre quem consome álcool moderadamente - e as chances de aparecimento de
tumores não diminuem significativamente assim que a pessoa abandona definitivamente a bebida.
O álcool é responsável por, pelo menos, 13.000 casos de câncer por ano - incluindo
os tumores de mama, boca, esôfago e intestino. Os pesquisadores analisaram dados
de 360.000 pessoas com idade entre 35 e 70 anos de oito países europeus. O consumo
diário de três doses de bebida para homens e uma e meia para as mulheres foi o ponto
de partida para o estudo. Descobriu-se que os tumores de faringe, esôfago, laringe e
fígado são os mais comuns entre os causados pelo álcool.
os tumores de mama, boca, esôfago e intestino. Os pesquisadores analisaram dados
de 360.000 pessoas com idade entre 35 e 70 anos de oito países europeus. O consumo
diário de três doses de bebida para homens e uma e meia para as mulheres foi o ponto
de partida para o estudo. Descobriu-se que os tumores de faringe, esôfago, laringe e
fígado são os mais comuns entre os causados pelo álcool.
A pesquisa britânica integra a maior investigação já conduzida na Europa sobre a
relação entre câncer e alimentação. “Os resultados desse estudo são um reflexo dos
hábitos de consumo de bebida que essas pessoas tinham há 10 anos. Mas hoje se
bebe ainda mais, e isso pode ser um sério fator de causa para cânceres futuros”, diz
Naomi Allen, que participa da pesquisa. Recomendações do Nacional Health Service
(NHS) da Inglaterra (Serviço Nacional de Saúde, em tradução livre) liberam o consumo
de até quatro unidades diárias de bebida para os homens e de três para as mulheres
relação entre câncer e alimentação. “Os resultados desse estudo são um reflexo dos
hábitos de consumo de bebida que essas pessoas tinham há 10 anos. Mas hoje se
bebe ainda mais, e isso pode ser um sério fator de causa para cânceres futuros”, diz
Naomi Allen, que participa da pesquisa. Recomendações do Nacional Health Service
(NHS) da Inglaterra (Serviço Nacional de Saúde, em tradução livre) liberam o consumo
de até quatro unidades diárias de bebida para os homens e de três para as mulheres
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